domingo, 25 de outubro de 2009

Provas Informais


Primeiramente eu gostaria de me desculpar por demorar tanto para postar um novo texto por aqui. A justificativa para esta ausência é o fato de que eu estava numa intensa semana entre trabalhos e provas na faculdade, sendo desta maneira avaliado. E vejam que ironia o destino nos traz, o motivo que me fez não escrever para o blog nesse período é o que se torna o novo tema a ser discutido no Miscelânea.

Avaliação é um nome que nos remete, na grande maioria das vezes, a nervosismo e outras sensações ruins ao passo que não vou abordar aqui o sentido educacional da palavra , não só porque se eu fizer isso vão pensar que o blog está tomando rumos pedagógicos, mas também porque a abrangência da palavra atinge âmbito bem mais amplo que o escolar/acadêmico.

Viver em sociedade faz com que sejamos avaliados a todo momento, seja dentro da nossa família, no trabalho ou dentre os próprios amigos. Pare para pensar: Quantas vezes você ouviu naquelas típicas festas de família aquela sua tia chata te perguntando constrangedoramente o porque de você não estar namorando, ou quantas vezes você deixou de fazer, vestir ou falar algo por medo do que os outros vão pensar, ou fez algo que não queria realmente só para para agradar outras pessoas. Estes são todos exemplos de como funciona sobre nós o efeito da avaliação social. Ou seja, temos medo de sermos reprovados pela sociedade pois a vida cotidiana nos exige provas de que estamos preparados para enfrentar as cobranças que o meio em que vivemos nos faz. E, vale ressaltar, que que estas atitudes são tão naturais que passam despercebidas por nossas ações e nossos olhos.

O grande problema é quando esta avaliação atinge um grau exagerado transformando-se em pré julgamento o que é altamente perigoso nas relações entre as pessoas já que, apesar de fazermos naturalmente este processo de aprovação/reprovação alheia, é necessário ao menos conhecer as pessoas e algumas de suas atitudes para que o processo ocorra da maneira funcional.

Qual seria o correto afinal ? Uma vez que todo o imaginário popular está impregnado com o julgamento em relação aos outros, não vou adotar um discurso demagogo e dizer que eu não faço isso já que estamos falando de uma ação natural a todo ser- humano, mas também não podemos nos isentar de preocupação com esta questão pois ao mesmo tempo que estamos avaliando os outros estamos sendo avaliados e isto pode não ser tão agradável.

Leandro Sá, 21 anos. Ciente de que esse texto vai ser avaliado e com planos de escrever sobre música na próxima semana.

5 comentários:

  1. Rapha:
    gostei muito cara!
    ta bem analítico e não deixa a desejar em nada!
    ta ficando "chato" vc eiim rsrs!
    continue assim cara... próximo post, é só mandar o link que estarei prestigiando.

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  2. caraaaa vc escreve extremamente bem ... e vivemos nessa sociedadeee q nos avalia constamente =/


    arrasa ^^

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  3. É verdade, kra! eu tento mto não me importar com esta sufocante e permanente avaliação q todos fazem a nossa volta mas mtas vezes sou até criticado por isso! Claro q não vou virar hippie, mas tem coisas q acho q são exageradas!

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  4. Melhor tema abordado no blog até agora. E gostei muito de vc não ter esquecido de q esse é um movimento recíproco, somos julgados o tempo todo sim, mas nós tbm o fazemos o tempo todo, é uma coisa quase inconsciente.
    Sou adepto daquela máxima "não faça com os outros aquilo q não quer que façam com vc", então procuro ao máximo não destribuir olhares de reprovação por aí. E qto ao julgamento dos outros para mim, penso sempre naquela frase de uma música do Capital Inicial "se eu for ligar pro q é q vão falar, não faço nada".

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  5. Texto mt bom, parabens!
    Ser fã é isso aí..um simples aceno, um olhar durante o show..é isso que nos move.
    E o mais legal que quando amadurecemos junto com ele e suas musicas vão marcando casa fase das nossas vidas.

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