Acompanho o mundo da música (e do entretenimento de maneira geral) há mais de uma década. Por essa razão, tenho percebido muitas transformações nos critérios que fazem o público levar um artista ao topo das paradas de sucesso. O problema é quando essas mudanças vêm atreladas à uma perda de qualidade musical.
Minhas impressões sobre as tão comentadas “bandas coloridas” confesso, não são nem um pouco simpáticas. Angustia-me ver adolescentes gritando por bandas sem comprometimento algum com o que cantam e que, ainda assim, têm integrantes que se intitulam roqueiros. Ainda sou da época em que tocar rock significava ter boas letras e um mínimo de posicionamento ideológico, e apesar de nunca ter sido roqueiro convivo muito bem com eles e aprecio bastante o gênero. Claro que sou muito mais próximo à música pop, que perdoa facilmente atitudes não tão politizadas, mas me incomoda ver bandas de rock assumirem esta postura.
A banda brasileira que melhor representa essas características é o “Restart” com um som chamado de “happy-rock” eles lotam shows e são os favoritos dos adolescentes atuais. Com tendências descartáveis como roupas excessivamente coloridas eles cantam de maneira superficial conflitos amorosos tão bem abordados por bandas da minha geração como “Los Hermanos” e “Skank”. Eles ainda venceram a votação popular do VMB (prêmio musical da MTV brasileira) em 5 categorias, o que lhes rendeu merecidas vaias de uma plateia enfurecida. O perfil do público do “Restart” fica bem claro em um patético vídeo no You Tube, em que um de seus shows é cancelado e os fãs se revoltam com frases como: “Vou xingar muito no twitter” e “Isso é uma puta falta de sacanagem!”. Mas, por mais infeliz que seja eles não vêm sozinhos a moda colorida ainda conta com bandas como: “Cine”, “Replace” (Esses nomes americanizados tendem a me irritar ainda mais) e “Hori”.
Já admiti meu saudosismo há alguns textos e peço desculpas por ter soado, em alguns momentos, radical. Sei que já fui adolescente e, nessa época da vida, é natural nos apegarmos a alguns modismos, porém eu realmente tenho um espírito nostálgico e não há nada que eu possa, ou para ser realmente franco, que eu queira fazer quanto a isso.
Leandro Sá, 22 anos, com saudade da época em que as meninas gritavam pelos “BackStreet Boys”.
Minhas impressões sobre as tão comentadas “bandas coloridas” confesso, não são nem um pouco simpáticas. Angustia-me ver adolescentes gritando por bandas sem comprometimento algum com o que cantam e que, ainda assim, têm integrantes que se intitulam roqueiros. Ainda sou da época em que tocar rock significava ter boas letras e um mínimo de posicionamento ideológico, e apesar de nunca ter sido roqueiro convivo muito bem com eles e aprecio bastante o gênero. Claro que sou muito mais próximo à música pop, que perdoa facilmente atitudes não tão politizadas, mas me incomoda ver bandas de rock assumirem esta postura.
A banda brasileira que melhor representa essas características é o “Restart” com um som chamado de “happy-rock” eles lotam shows e são os favoritos dos adolescentes atuais. Com tendências descartáveis como roupas excessivamente coloridas eles cantam de maneira superficial conflitos amorosos tão bem abordados por bandas da minha geração como “Los Hermanos” e “Skank”. Eles ainda venceram a votação popular do VMB (prêmio musical da MTV brasileira) em 5 categorias, o que lhes rendeu merecidas vaias de uma plateia enfurecida. O perfil do público do “Restart” fica bem claro em um patético vídeo no You Tube, em que um de seus shows é cancelado e os fãs se revoltam com frases como: “Vou xingar muito no twitter” e “Isso é uma puta falta de sacanagem!”. Mas, por mais infeliz que seja eles não vêm sozinhos a moda colorida ainda conta com bandas como: “Cine”, “Replace” (Esses nomes americanizados tendem a me irritar ainda mais) e “Hori”.
Já admiti meu saudosismo há alguns textos e peço desculpas por ter soado, em alguns momentos, radical. Sei que já fui adolescente e, nessa época da vida, é natural nos apegarmos a alguns modismos, porém eu realmente tenho um espírito nostálgico e não há nada que eu possa, ou para ser realmente franco, que eu queira fazer quanto a isso.
Leandro Sá, 22 anos, com saudade da época em que as meninas gritavam pelos “BackStreet Boys”.